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Este artículo analiza la permanencia de marcas del regionalismo en la prosa de la literatura brasileña contemporánea. Considerado superado por la crítica literaria y renegado por los escritores, el regionalismo entró a la historia de la literatura brasileña como sinónimo de arte de baja calidad estética. Sin embargo, se percibe que los temas regionales nunca dejaron de ser materia para la narrativa ficcional brasileña, desde Guimarães Rosa, Erico Verissimo y Josué Guimarães, hasta Luiz Antonio de Assis Brasil, Antônio Torres y Milton Hatoum. Se observa que la diferencia entre el presente y el pasado reside en el énfasis dado por los escritores al contexto y al espacio regionales, orgullosos, en un primer momento, de las particularidades regionales y, en la contemporaneidad, preocupados por la problematización de los contrastes culturales. Se concluye que la literatura brasileña contemporánea debe mucho a la tradición regionalista, sin que ello implique cuestionamientos de calidad estética, y que le corresponde a la crítica investigar los temas y las formas de la narrativa como claves de interpretación para problemas históricos que perduran.

André Tessaro Pelinser, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doctor en Estudios Literarios por la Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. Profesor en la Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil.

Márcio Miranda Alves, Universidade de Caxias do Sul

Doctor en Teoría Literaria y Literatura Comparada por la Universidade de São Paulo, Brasil. Profesor en la Universidade de Caxias do Sul, Brasil

Tessaro Pelinser, A. ., & Miranda Alves, M. . (2021). La permanencia del regionalismo en la literatura brasileña contemporánea. Poligramas, (53), e2311576 . https://doi.org/10.25100/poligramas.v0i53.11576

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